30 Seconds to Mars "This is War" e a Propaganda Barata da Nova Ordem Mundial
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30 Seconds to Mars "This is War" e a Propaganda Barata da Nova Ordem Mundial


"This Is War" é uma canção da banda americana 30 Seconds to Mars de seu terceiro álbum de estúdio. Escrita pelo vocalista Jared Leto, a canção foi lançada como o segundo single do álbum, e o vídeo da música foi filmado em 7 de abril de 2010, mas sua data de lançamento foi adiada apenas para o ano seguinte. O vídeo apresenta os membros da banda 30 Seconds to Mars lutando no Afeganistão, vestidos como soldados dos EUA e como fuzileiros navais que patrulham o deserto em um carro blindado, enquanto cenas de guerra e líderes de todo mundo são mostradas. Perto do final do vídeo, vários veículos militares (jipes, tanques, aviões de combate, helicópteros, navios de guerra) começam a voar incontrolavelmente e formar uma pilha de máquinas bélicas em pleno ar. O carro do próprio grupo é sugado para dentro dessa pilha. Assim como em qualquer outro tipo de "arte", apenas aqueles que possuem um pouco mais de conhecimento a respeito do assunto conseguem interpretar a mensagem subjacente que o vídeo transmite. Vimos em um artigo anterior intitulado Simbologias em 30 Seconds to Mars que a banda utiliza o simbolismo da Elite Illuminati em seu trabalho, e que a letra da canção "This is War" faria alusão à Nova Ordem Mundial. O vídeo da música, lançado no ano passado, veio a corroborar essa tese. "This is War" não passa de uma representação artística e musical da propaganda barata da NOM sob o argumento predileto da Elite de "paz mundial".

This is War

O vídeo começa com uma citação clássica de H.G. Wells: "Se nós não acabarmos com a guerra, a guerra acabará conosco." Esse é o argumento preferido dos membros da ONU e dos membros das irmandades/sociedades secretas mais famosas, que estão conduzindo o mundo a um único estilo de pensamento, por meio de propaganda massiva nos meios de comunicação. Também, se você leu o post Os 7 Sinais - Parte 4, você viu que esse argumento de "paz mundial" é o preferido dos "membros" do Vaticano.
 
 Em um fundo preto, a citação clássica de H.G. Wells aparece: "Se nós não acabarmos 
com a guerra, a guerra acabará conosco." Mas quem realmente foi H. G. Wells?

H.G. Wells

Herbert George Wells foi um famoso escritor inglês, mais conhecido por seu trabalho no gênero ficção científica. Ele também foi um escritor prolífico em muitos outros gêneros, incluindo romances contemporâneos, história, política, guerra e comentários sociais. Porém, o que poucos desconhecem é que as obras de Wells continham inúmeras referências maçônicas, e, embora não haja uma conclusão a respeito disso, muitos consideram que o escritor tenha realmente sido um maçom. Ainda, H. G. Wells foi um dos escritores que mais defendeu a ideia maçônica/Illuminati de uma Nova Ordem Mundial como solução para os problemas sociais. Agora, começamos a entender porque o escritor foi citado no começo do vídeo "This is War".

"A Nova Ordem Mundial", de H.G. Wells, publicado em 1940.

Em seu livro "A Nova Ordem Mundial", publicado em 1940, o escritor e socialista H. G. Wells explicou em termos claros que o plano da Sociedade Fabiana de implementar a Nova Ordem Mundial seria através de técnicas de guerra psicológica contra os povos do mundo. Wells começa seu argumento com uma breve introdução em que ele argumenta, "o sistema de individualismo nacionalista" é "a doença do mundo, e é por isso que todo o sistema tem que ir embora. Ele tem que ser recondicionado até suas fundações ou substituído." Wells claramente defende a eliminação das fronteiras nacionais e estados soberanos como entidades políticas, porque argumenta que o nacionalismo é uma doença que ameaça destruir o mundo. Ele não menciona, no entanto, que os banqueiros internacionais têm sido a principal força, por de trás das cortinas, que empurram os governos nacionais a guerra e lucram bastante com isso. Enquanto os políticos da NOM discursam em prol da suposta "paz mundial", a indústria bélica não para de faturar. Se esses governantes realmente almejam uma "paz mundial", por que cada vez mais eles se preocupam em se "especializar" em armamento militar e nuclear? Pura hipocrisia, não? Este trecho de um artigo da revista Exame, de 2003, revela o porquê:


Custa caro ser uma superpotência. Mesmo se os Estados Unidos não estivessem vivendo na iminência de uma guerra contra o Iraque, seus gastos militares devem superar 350 bilhões de dólares em 2003. Se o Pentágono fosse um país, seria a 14ª economia mundial -- menor que o Brasil ou a Coréia do Sul, mas ironicamente maior que a Rússia, o adversário de vida e morte do império americano durante a Guerra Fria. Seus gastos militares são espetaculares sob qualquer medida. No auge da Guerra Fria, representavam 30% das despesas globais no setor. Hoje, a metade. Digamos que haja uma soma dos orçamentos de defesa dos "sete anões" detestados pelo gigante americano (Cuba, Irã, Iraque, Líbia, Coréia do Norte, Sudão e Síria) e dos rivais estratégicos em potencial, China e Rússia. Eles não chegam perto do colosso americano, perfazendo um terço do orçamento do Pentágono. A Rússia, em segundo lugar, gasta seis vezes menos que os Estados Unidos.

Mesmo pelos padrões históricos americanos, os gastos de hoje são imensos. Quando aconteceu o colapso do bloco soviético, há pouco mais de dez anos, os Estados Unidos cortaram em um terço seu orçamento de defesa. Agora, as verbas militares estão em um patamar 10% acima da média da Guerra Fria e apenas 16% abaixo de seu pico absoluto, em 1985.


Por que um país com 5% da população e 25% da economia mundiais precisa ter metade dos gastos militares do planeta? Segundo Stanislaw Wellisz, professor de economia e relações internacionais da Universidade Colúmbia, em Nova York, os Estados Unidos se comportam como qualquer grande império. "Precisam manter sua hegemonia. Os romanos e os britânicos não eram diferentes", disse Wellisz a EXAME. Mas a pax americana é singular, com sua influência econômica e geopolítica em todas as partes do mundo. Hoje, nenhum país tem condições de ir à guerra tão longe de casa como acontece com os Estados Unidos, e tal amplitude tem um preço.


Quem sabia dessas coisas era Dwight Eisenhower, o general que se tornou presidente dos Estados Unidos em 1953. Pouco antes de deixar a Casa Branca, em 1961, ele fez um pronunciamento à nação e em uma frase memorável advertiu sobre o crescimento do "complexo militar-indus trial". Para Eisenhower, a conjunção sem precedentes de um imenso establishment militar e uma vasta indústria de armas tinha o poder de corromper a política e os interesses estratégicos do país.


Diante do poder corruptor e avassalador do chamado complexo militar-industrial, é fácil confundir as coisas. Persiste, de um lado, uma interpretação apressada de que o governo Bush quer a guerra no Golfo Pérsico basicamente para beneficiar o lobby da indústria petrolífera. De outro, há a denúncia de que a confusão é ótima para a indústria de armas faturar horrores.


De fato, a indústria de defesa tem sido um dos poucos focos promissores na economia americana, impulsionada pelos gastos com segurança nacional e defesa após os atentados de 11 de setembro e a política externa belicosa do governo Bush. Em 2001, o presidente republicano autorizou o maior aumento dos gastos do Pentágono em mais de duas décadas, revertendo de forma radical os declínios pós-Guerra Fria que forçaram os fabricantes de armas a fechar instalações e demitir dezenas de milhares de empregados. E, com os esforços redobrados em segurança doméstica, devido à luta contra o terror, existem novos usos para material militar como equipamentos de detecção de bombas e sistemas de identificação biométrica. 


Fonte


As indústrias que mais faturam no mundo neste momento são, nessa ordem, a indústria bélica e a indústria do entretenimento, seguidas de perto pela indústria automobilística. No vídeo "This is War", enquanto a música parece falar contra as guerras, os integrantes da banda estão vestidos como soldados americanos, passeando com seus jipes de guerra e atirando com suas armas de alta precisão. O vídeo parece "glamourizar" o quanto o armamento militar americano é "grande e poderoso" - um aspecto que os EUA provavelmente nunca vão querer deixar de ter.

Jared Leto, vestido de soldado, exibindo o poderio militar americano. Eles dizem que a
música é sobre a paz, mas as imagens não se encaixam com o conceito que propuseram.

No final do vídeo, os tanques, os aviões de guerras e todo o aparato bélico da guerra começa a ser sugado da terra formando um amontoado gigante no céu. Quando essa pilha de tanques e navios de guerra no final do clipe se transforma em uma enorme pirâmide, o significado fica facilmente perceptível: a solução para o fim das guerras é a pirâmide, ou seja, a Nova Ordem Mundial, visto que a pirâmide é o símbolo mais essencial desse projeto.

Os tanques, os caminhões de guerra etc. são sugados e formam um pirâmide no ar. A solução 
para as guerras é entregar suas armas para a grande pirâmide, ou seja, o grande projeto da NOM.

A pirâmide do Grande Selo dos EUA representa
 o grande projeto inacabado da Elite - a NOM.

Desde a Guerra do Golfo, em 1991, o termo "Nova Ordem Mundial" tornou-se bem conhecido. No entanto, não houve nenhuma explicação real, de como e o que ela realmente significa, exceto de que ela implica em um novo espírito de cooperação entre todas as nações do mundo, a fim de promover a causa da paz. A paz é essencial e, sem dúvida, boa.  Se a paz é boa, a NOM também é boa. É essa a verdadeira mensagem de H.G. Wells e consequentemente do vídeo da música "This is War". Dessa forma, a Nova Ordem Mundial é boa e deve ser aceita por todas as nações do mundo, certo?! ERRADO! Muitos esquecem de alguns detalhes:


"Lembre-se, onde você tiver uma concentração de poder nas mãos de poucos, com demasiada frequência, os homens com a mentalidade de gangsters ganham controle. A história provou que ...o poder tende a corromper; o poder absoluto corrompe absolutamente".

- Historiador britânico, Sir John Dalberg-Acton, 1887


 Será que se uma estrutura como a Nova Ordem Mundial for instaurada, não haverá mais ganância, corrupção, ódio, sentimento de querer se sobressair perante os demais, invejas, ostentação, interesse próprio, orgulho e outras características tão peculiares da natureza humana deixarão de existir? Será que se deixarem de fazer guerras, não haverá mais homicídios? Será que esse líder não será ganancioso, não será opressor, não será corrupto? Será que não haverá nenhum tipo de obscuridade em seu governo? Você não precisa ser vidente para descobrir que a resposta para essas perguntas é de que NADA disso deixará de existir. A história está aí para mostrar que o poder corrompe e sempre vai corromper, e que o problema maior do mundo não são as guerras, pois se elas deixarem de existir, muitas das coisas que consideramos "ruins" ainda permanecerão. Enquanto o ser humano não for realmente "transformado", nada fará diferença neste planeta, não importa o tamanho e dimensão que esse projeto de paz mundial forçada tente trazer. Cristo declara em João 14: 27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá". Nesse verso, podemos entender que a paz de Cristo não é a mesma do mundo, e se o mundo procura por paz, ela não deve ser buscada por meios humanos, pois essa tentativa sempre será falha. A paz mundial nunca existirá enquanto as pessoas não forem transformadas por meio dele [Cristo] apenas. Bem, na música "This is War", a banda 30 Seconds to Mars está dizendo que não - a paz mundial é realmente possível por meio de nossos próprios esforços. Nada como uma propaganda barata da NOM direcionada aos jovens. É para isso que a indústria do entretenimento tem servido.

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